23.4.08

Um dia bom.

Eu acho que o dia de ontem foi bom, principalmente porque a Fê disse:
"Gente, eu não acredito que nós terminamos um trabalho adiantado" ¬¬'

kkkkkk

Mas foi um dia bom, também porque dei conta de ler um pouco da matéria de Produção, dei conta de ir confessar, de escrever um pouco algo para pesquisa. Parece que foi um dia produtivo (!!).

E, é claro, dei (demos) conta de terminar um trabalho antecipadamente.

Outro motivo para o dia ter sido bom: era terça, ou seja, eu já podia esperar que o dia seguinte seria quarta (!!!). E quarta-feira é o dia no qual a semana começa a existir (num sentido especial(!!!!) ) para mim: na quarta o grupo se reúne para ensaiar, na quinta tenho aula de canto, na sexta temos adoração e celebração para cantar e no sábado o grupo se reúne pra rezar.

Outro bom dia foi o domingo. Nós (Fê, Mimi, Alininha e eu) "trabalhamos" a tarde toda, depois nós (menos Alininha) ficamos jogando Detetive (alto nível de estresse, alto nível de desatenção, muita risada!), inventamos de estudar Produção, mas resolvemos jogar TS2...er... e nisso eu fiquei até 6h da manhã... BOM DEMAIS!!!!!!

Hoje só passei para partilhar impressões pessoais.

Até.



15.4.08

Boas coisas para partilhar. [Série]

Em geral quando termino um livro encontro-me numa confusão de sentimentos, um misto de alegria, alívio e vaga tristeza. Relendo a obra mais tarde, quase sempre penso 'Não era bem isto o que queria dizer'".

Erico Verissimo


Partilhar as obras de Erico Verissimo é dever de todos os que as conhecem.


Feliz dia em que eu tive que ler "Um certo capitão Rodrigo" para o vestibular.Descobrir que ele era uma pequena parte de uma grande obra, foi sensacional.


Ir decifrando, conhecendo, convivendo com cada personagem de O tempo e o vento. Ir conhecendo a história do Rio Grande. Tudo é uma viagem sem volta, que marca e ensina.


Não posso convencer ninguém a ler, talvez, mas posso ajudar a sentir um gostinho.

Links:

http://www.releituras.com/everissimo_bio.asp

http://www.geocities.com/Athens/Acropolis/2776/erico.html


Bom dia, boa tarde, boa noite a todos.



11.4.08

Um conto*. Sempre podemos ser melhores.

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões. Sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.

Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus hobbys, onde tinham passado as férias...

E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela.

A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes nadavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte.

Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava a cena.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia passar, embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, e conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas.

Dias e semanas passaram.

Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida do homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela.
A enfermeira disse logo que sim e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.

Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela, que dava, afinal, para uma alta parede de tijolos...

O homem perguntou, então, à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.

A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede.


*Ao autor, desculpas porque não sei quem é não coloquei os créditos devidos.

10.4.08

Fazer.

Seria mais útil que eu planejasse (e cumprisse) as minhas coisas a fazer. Eu ficaria menos tempo imaginando o que eu poderia estar fazendo agora, o que vou fazer depois.
Seria mais útil pra mim, para as pessoas que estudam, trabalham, convivem comigo.
Eu realizaria mais. E talvez com mais qualidade.
E me sentiria menos desleixada.
Fazer.
Agir.
Começar.
Planejar.

7.4.08

Vontade.

Hoje fiquei com vontade de escrever textos, ou outras coisas.

Mesmo que seja pra ninguém ler (aqui sem trocadilhos).

Tudo isso porque vi o blog da Vanessa - www.vanezilla.blogger.com.br -, filha da Lu.

E vi que todo mundo da família tem blog. Todo mundo escreve (e a Lu desenha também).

Eu não tenho nenhuma técnica. Nem estilo. Nem inspiração.

Nem aquele jeito que a Marina tem de colocar as coisas no papel. Ou no Word.

Ou no blog dela.

Só tenho vontade.

Fim. (como nos primeiros textos da Vanessa)



*Em tempo: parabéns pra Adriana que teve bebê hoje!!! Bem-vinda, Ana Clara. (tom rosa-bebê em homenagem a elas)